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12 de novembro de 2011

Termina o primeiro dia do II Fórum Global Sustentável do SWU

Rigoberta Menchú / Foto: Márcio Dalmaso
A tarde do primeiro dia de debates do II Fórum Global de Sustentabilidade do SWU foi marcada pela história de pessoas que conseguiram fazer a diferença começando com uma pequena ação.

O jornalista Gilberto Dimenstein, idealizador do projeto "Catraca Livre", site que concentra as atividades culturais gratuitas da capital paulista, mostrou como é possível fazer grandes mudanças a partir da “acupuntura social”, como ele se refere ao projeto de revitalização do bairro paulistano da Vila Madalena. Segundo ele, é possível criar um bairro inteligente, com escolas, cursos gratuitos e espaços culturais.

Oskar Metsavaht, diretor de estilo e criação da Osklen, abordou a tendência do “novo luxo” e mostrou como a marca conseguiu aliar moda e sustentabilidade. Entre os cases de sucesso apresentados estavam bolsas e sapatos produzidos com couro de peixe em parceria com comunidades da Amazônia, que são comercializados no exterior.

A cineasta Laís Bodansky compartilhou um pouco a sua experiência de levar o cinema para cidades do interior do Brasil. O projeto Cine Tela Brasil começou com um pequeno carro, hoje conta com uma sala de cinema móvel de 225 lugares, com ar condicionado e projetor digital. O projeto levou o cinema para a comunidades carentes e pessoas que nunca haviam visto uma sala de cinema . "O filme é capaz de mudar a cabeça das pessoas, fazê-las refletir e descobrir um novo universo”, explicou a cineasta.

Os participantes do Fórum aplaudiram em pé Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz em 1992 por sua campanha em defesa dos povos indígenas. Segundo ela, a violência é parte de um sistema global de decadência. Ela também comentou sobre a tortura sofrida pelos pais e a guerra que enfrentou na Guatemala.

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