Representantes do Brasil aproveitam a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 15) para tentar firmar o álcool como uma alternativa de combustível renovável para o mundo.
Em apresentação realizada nesta terça (8) em Copenhague, funcionários do governo e da indústria sucroalcooleira brasileira defenderam o setor e rebateram alegações de que sua expansão pode causar pressão sobre o meio ambiente.
“Sabemos que os biocombustíveis não são a solução definitiva para as mudanças climáticas. Mas não podemos pensar num mundo mais sustentável sem eles”, disse o embaixador André Amado, subsecretário-geral de Energia e Alta Tecnologia do Itamaraty.
Thelma Krug, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, argumentou que não é correta a idéia de que a expansão da cana estaria acontecendo em áreas da Amazônia.Também apontou que o aumento do cultivo de cana em outras regiões não precisa ter como conseqüência que a produção de gado seja deslocada para áreas de floresta, causando desmatamento.
O Brasil convidou a Suécia e os EUA para participarem da apresentação. Os dois países possuem acordos de cooperação na área de biocombustíveis, para desenvolvê-los tecnologicamente e atuar conjuntamente para transformá-los em commodities. Os norte-americanos foram representados por Lisa Jackson, que comanda a Agência de Proteção Ambiental do país. “A parceria com o Brasil é um exemplo do compromisso dos EUA com o uso de biocombustíveis”, disse a representante.
Fonte: G1
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