Documentários inéditos no Brasil

Quem nunca se imaginou questionando sobre os índios brasileiros? Como será que foram os primeiros contatos entre homem branco e índio?

A partir deste domingo Marcos Palmeira vai apresentar um especial sobre os irmãos Villas Bôas, que dedicaram a vida e o trabalho aos índios do Brasil. A série especial de três programas do A’Uwe irá ao ar a partir deste domingo (20/9), às 18h, na TV Cultura.

Marcos Palmeira faz uma entrevista exclusiva com Noel Villas Bôas , um dos filhos de Orlando, que conta histórias e resgata memórias de seu pai e de seus tios, Cláudio e Leonardo. Conhecidos internacionalmente, Cláudio e Orlando foram indicados ao Prêmio Nobel da Paz em 1976.

Além de falar sobre a relação dos irmãos com o povo indígena, Noel cedeu três belíssimos documentários do acervo particular da família. Inéditos na TV brasileira, o A’Uwe exibe com exclusividade em três programas especiais.

Noel Villas Bôas também disponibilizou diversas fotos exclusivas do acervo da família, que o telespectador pode conferir nos programas e na galeria de fotos, no site www.tvcultura.com.br/auwe

Sinopse dos documentários :

20/09/2009 – (inédito)

O Reinado na Floresta
Direção: Adrian Cowell
País: Brasil
Ano: 1971
Mostra sutilezas sobre a vida e o trabalho dos irmãos Orlando e Cláudio.

Primeiros contatos com os Txucarramãe
Direção: Jorge Ferreira
País: Brasil
Ano: 1952
Retrata a perigosa expedição dos Villas Bôas à região do Alto Xingu, onde viviam índios, hoje conhecidos como Kayapó. .

27/09/2009 - A Tribo que se Esconde do Homem
Direção: Adrian Cowell
País: Brasil
Ano: 1972
Mostra as primeiras tentativas de contato com os índios Krenakarore, hoje conhecidos como Panará que, na época, eram temidos por serem “homens gigantes”.

04/10/2009 - A Tribo que se Esconde do Homem
Direção: Adrian Cowell
País: Brasil
Ano: 1972
Enfoca a expedição para contato com os índios Krenakarore, hoje conhecidos como Panará que, na época, eram temidos por serem “homens gigantes”. O público confere os desafios da expedição, que durou meses; as dificuldades de abrir picada em mata fechada e construir canoas para atravessar rios que estavam pelo caminho; o medo do território desconhecido; e até a solidão, muitas vezes enlouquecedora, da floresta.